quinta-feira, 8 de agosto de 2013

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Asura’s Wrath: Um novo semideus emerge

Maaaaandem, galera! Como vão vocês? Espero que estejam bem. Eu sou o Mauá, este é meu primeiro post, e estreio trazendo para vocês uma Review de Asura’s Wrath. A fúria de Asura.

game é de gênero Ação e Aventura, lançado esse ano (2012), produzido pela CyberConnect 2 e distribuído pela Capcom, para as plataformas PS3 e Xbox 360.
A história trata a mitologia Hindu, e gira em torno do protagonista Asura, um dos oito generais da guarda de “Deus“, a qual tem a função de lutar com intuito de proteger o céu e a terra do exército de “Gohma”.
De tempos em tempos, uma ameaça retorna, cada vez mais forte. Esta ameaça é chamada Vlitra, uma entidade que busca trazer o fim de tudo, no sentido literal da palavra (clichê, eu aprovo).
Retorna de tempos em tempos? Como assim, Mauá?
Não importa quantas vezes Vlitra for derrotada, ela sempre retornará. A vinda dessa entidade é basicamente como um destino. Um ciclo constante; a ameaça vem à terra, é derrotada, expulsa, e depois de um determinado tempo, retorna, e assim por diante. Parecido com a história do “Sin”, boss de 
Final Fantasy
 10, ou dos signatários das trevas, de Yu-Gi-Oh 5DS (duvido que a maioria conheça essa).
O início do game mostra os Generais derrotando Vlitra, e logo de começo você pode reparar que não há um clima muito bom entre eles, sendo estes divididos em subgrupos (a famosa panelinha) de acordo com os interesses de cada um. Assim que os Generais retornam do campo de batalha, Asura é convocado para ir ao encontro do Imperador. Porém, foi uma cilada. Ao chegar no local, Asura encontra o Imperador à beira da morte e, tentando socorre-lo, acaba banhando suas mãos de sangue, ao segurá-lo, sendo acusado pela morte deste.
Ao descobrir que tudo era uma cilada, Asura tenta retornar à sua casa para avisar e proteger sua filha e esposa, mas ao chegar, sua mulher se encontra morta e sua filha, Mithra, sequestrada. Esse sequestro se deve aos planos de “Deus“, que procura realizar o “Grande renascimento”, uma espécia de purificação de todas as pessoas, matando-as e coletando suas almas, e com estas, e Mithra, construir uma arma que possa, de uma vez por todas, acabar com Vlitra (Reflitam na crítica).
Entretanto, Asura jamais deixaria que sua filha servisse como arma, sabendo disso, “Deus” e seus generais se livram de Asura, e ele fica adormecido por doze mil anos.
Ao despertar, Asura aparentemente perdeu as memórias, e ao longo do jogo ele as vai retomando. Porém uma memória que não tarda a voltar é a de sua filha. E com isso, o personagem mais furioso de todos os tempos vai atrás de sua filha e de justiça. E quando digo “o mais furioso”, é pra valer. Kratos não é ficha, mas é menor que Asura.
O jogo possui 6 horas de gameplay. Pode parecer curto, porém, em minha opinião, o tempo é bem encaixado. Asura’s Wrath é um game com mais cut-scenes do que gameplays, justamente pela história complexa e profunda. Isso é ruim? Cabe a você decidir. O que é certo é que a história é bem desenvolvida e os personagens são carismáticos. É o típico jogo que te prende pelo enredo, e não somente pelo gameplay. Você fica fascinado e se diverte muito com a história do game, e obviamente com o gameplay também.
Um dos pontos mais fortes do game, se não o mais forte, é a trilha sonora original. Ela é sensacional. Todos sabemos que a música é um dos componentes que transmite a essência da obra, e nesse quesito Asura’s Wrath não deixou a desejar. Quem tem influências orientais, animes ou filmes, se identificará muito com a trilha sonora.
Uma coisa muito interessante, principalmente ao pessoal que se liga em animes, é que o game é produzido por episódios. E por episódios eu digo para levar ao pé da letra. No meio do jogo você tem um “intervalo”, como se fosse um loading, mostrando uma arte do game, com o título do mesmo. Semelhante àquelas vinhetas que chamam os programas de tv, episódios de anime, e costumam ocorrer no intervalo destes. Outro elemento é que no começo de cada novo episódio há uma reprise com o final do anterior, e no final de cada episódio há um “Continua”, o que torna, pra quem tem essas influências de série e de animes, o game muito mais épico.
Em relação aos gráficos é só bater o olho e você percebe que o jogo é cartoonizado/desenhado. Para os que não gostam desse tipo de gráfico, procurem jogar o game em casa de amigos, ver vídeos, e se acharem interessante, pensem em comprar. Independente disso as cores são muito vibrantes e vivas. No jogo são mais presente as cores quentes, “vivas” (vermelho, laranja, amarelo e derivados), o que combina perfeitamente com o cenário medieval e futurístico.  Medieval no quesito mitologia, personagens, cenários e cultura, e futurístico em relação às armas, cenários (também), figurino, dentre outros. Para terem uma leve noção, vocês irão se deparar com elefantes mutantes em desertos gigantescos, com o céu repleto de naves espaciais, e um belo castelo ao fundo, nas montanhas.
Os controles são fáceis e a movimentação é muito bem feita e flui perfeitamente, sem nenhuma frustração, e sem bugs que comprometam o gameplay.
Asura’s Wrath não é um jogo de fases estilo HackenSlash (aquele famoso jogo “sai andando e matando”, como God of War, Devil May Cry, dentre outros) e jogo de resolver puzzles (quebra cabeças). Você irá passar por gigantescas cut-scenes, que não são nem um pouco tediosas, e que possuem interação (como o jogo Heavy Rain), onde você precisa pressionar um botão para que Asura faça uma determinada ação (não confundam interação de ações com escolhas em decisões que possam mudar o rumo da história). Se você não apertar os botões das interações, a ação procede, porém você recebe uma nota baixa. Sim, essas interações influenciam no rank dos episódios. Se vocês apertarem o botão na hora certa, ganha a maior pontuação, e assim em diante.
Algo que pode deixar o jogo entediante, porém nem tanto, é que você enfrenta o mesmo boss mais de uma vez. Seja por ele estar revitalizado, flashback, dentre outros. Porém nada que te fruste, ou que te deixe entediado. Para os que estão familiarizados com o jogo Bayonetta, é mais ou menos nesse aspecto.
Resumindo o jogo em uma palavra: intenso. Desde as cut-scenes até o gameplay. O foco do jogo são, sim, as cut-scenes, porém isso não quer dizer que os gameplays não sejam tão caprichados quanto elas. Os combates te dão arrepios, te deixam empolgados, a imersão ao jogo é inevitável. O jogo tem muita base em anime, e muito referência destes, em todos os aspectos. Desde os gráficos, história, personagens (como dito ao longo do post), até mesmo a comédia clássica de animes é presente no game, as batalhas e  principalmente os exageros presentes nestas, desde uma espada que se estende e perfura a terra, até um inimigo maior que a terra com um dedo gigantesco indo de encontro à mesma.  O jogo possui alguns elementos cômicos muito interessantes. Com estas influências, o jogo se torna bem mais épico. Asura’s Wrath está de parabéns em todos os aspectos.
Asura é com toda certeza o personagem mais esquizofrênico, furioso e impulsivo de todos os tempos. Me identifico muito com o campeão.
Se você gosta de um jogo com uma história muito bem desenvolvida, interação entre cut-scenes, ação e personagens carismáticos, essa é uma ótima pedida.
Mas, o barbudo (Mauá, vulgo eu) aconselha: Pesquise vídeos do jogo, gameplays, canais de games no youtube, se conseguir jogue antes de comprar, principalmente se você estiver em dúvida. Dinheiro não dá em árvore. Para não se arrepender, informe-se.
 É isso aí pessoal, o post é grande. Críticas construtivas são bem vindas. Fiquem aí com o trailer de Asura’s Wrath.
Um abraço do barbudo.

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